Jean Piaget - Reflexões

"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."(Jean Piaget)

"O professor não ensina, mas arranja modos de a própria criança descobrir. Cria situações-problemas."(Jean Piaget)

Através destas reflexões podemos constatar a importância do novo e de como descobrir torna o homem mais sábio e portanto o mesmo adquire a capacidade de discernimento, essencial para lidar com situações apresentadas na sociedade atual.

Por que o uso das tecnologias na escola?

A escola enquanto ambiente de conhecimento tem como função primordial se adequar a questões relacionadas a atualidade, dentre elas primordialmente as tecnologias, que nos cercam constantemente e sendo assim não podemos ignorá-la e sim nos adequá-la as nossas práticas educativas, aja visto que nossos alunos devem interagir com a mesma, pois isso influenciará em suas escolhas futuras. Enquanto educadores não podemos abstê-los desde contado, pois o seu futuro dependerá disso. Mas para que isso ocorra de fato alunos e professores precisam estar em sintonia auxiliarem-se para que a ajuda mútua resulte em melhores resultados para ambos.

Projeto: Ética no estudo da Língua Portuguesa

Ética e Tecnologia: No estudo da Língua Portuguesa

Problema:
No mundo atual, da tecnologia, o que significa saber ler?
E o que selecionar diante da infinidade de opções que a tecnologia oferece?

Objetivo Geral:
- Como selecionar o material que a internet oferece de forma a não prejudicar a ética humana.

Objetivos Específicos:
- Refletir acerca da questão ética dentro da Língua Portuguesa;
- Adquirir competência na leitura digital;
- Desenvolver recursos textuais, condizentes com a era digital:

Justificativa:
O mundo se apresenta em diversas formas de leitura: linguagem verbal, imagens, sons, vídeos. E todas essas formas interrelacionam-se e compõem-se em uma unidade que se faz necessário ter diversas habilidades para ser um leitor competente. Percebe-se que saber ler é um ato social e com o surgimento da tecnologia essa questão ficou mais evidente. Dessa forma, o processo de aprendizagem de utilização dos diversos gêneros textuais e suportes não pode ser somente uma prática educacional tradicional de mostrar que tal suporte existe e que tem determinada estrutura, mas também salientar sua função social e como pode ser inserido no cotidiano das pessoas. E para tal, é necessário que cada um desenvolva a criticidade para escolher os recursos que são úteis para facilitar e auxiliar nas atividades diárias.
Assim, o importante não seja ensinar cada recurso existente, porque vários outros estão surgindo, mas desenvolver habilidades para interagir e descobrir, de forma autônoma, o funcionamento de cada novidade. Porque todos os recursos tem uma parte que remete a conhecimentos já consolidado nos leitores letrados e, assim, não se torna algo totalmente estranho. Para além das habilidades técnicas, é preciso também que o indivíduo desenvolva habilidades de análise crítica e participação ativa nos processos de interação mediados pelas tecnologias digitais. A interação em ambientes digitais exige uma gama de conhecimentos muito ligados à cultura digital. Tanto as habilidades motoras quanto as habilidades linguísticas são importantes para o letramento digital, mas é preciso um conhecimento que extrapola esses domínios, que é social, cultural, aprendido com a prática, com as vivências e com outras experiências.
Torna-se claro que para o leitor realizar todas essas atividades de forma competente é necessário desenvolver habilidades específicas e como tal torna-se essencial levar essa realidade aos alunos preparando-os para interagiram com a linguagem tecnológica usando-a de forma a promover conhecimento sem extrapolar a questão ética que deve permear toda e qualquer forma de conhecimento.